sábado, 4 de maio de 2013

Ah, o amor

Mais do que as palavras, o amor. E ele se faz verbo ( eu amo, tú amas, ele ama, nós amamos e assim por diante) em todos os tempos e conjugações de nossa língua materna e nas estrangeiras. Porém, muito mais difícil do que conjuga-lo na escrita, é torná-lo real. Isso porque o amor não é pegável, ou seja, não podemos segurá-lo ou prende-lo feito nosso prisoneiro. Ele é um sentimento que escondido ou gritado aos quatro cantos do universo não o torna maior ou menor. Logo, ele não vive simplesmente de palavras ou presentes caros.
O amor vive de carinhos, de atenção, de confiança, de amizade, de ternura, de afeto, de beijos demorados, de brigas tolas... E ele pode se expressar tanto em uma lágrima de desespero, preocupação ou saudade quanto em um sorriso de alegria ou de confirmação. O amor não é calculável, medível ou pesável, assim, não podemos dizer que tal sujeito ama menos que eu o mais que eu. Ele é aquele que consegue ser perfeito através de sua imperfeição e que torna o último grau da loucura a normalidade para o ser que ama.
Enfim, o amor é o que estou tentando descrever com palavras e por mais esforço que tenha, só conseguiria fazer rascunhos e mais rascunhos, pois o amor em sua essência e originalidade não possui descrição, ele simplesmente existe!

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